Israel e Emirados Árabes Unidos oficializaram um acordo de “normalização das relações” entre as nações.

O pacto foi discutido graças a uma conversa chefiada por Donald Trump, que uniu o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed Al-Nahyan.

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Doug Mills/The New York Times

Trump disse que intermediou uma conversa que levará Israel e Emirados Árabes Unidos a assinarem uma série de acordos bilaterais sobre investimento, turismo, segurança, tecnologia, energia e outras áreas enquanto se movem para permitirem voos diretos os países e estabelecerem embaixadas recíprocas nas nações. A reunião com as delegações dos dois países para debater e, por sua vez, assinar o pacto, deverá acontecer nas próximas semanas.

O acordo faz com que Israel renuncie, por enquanto, seus planos de anexar territórios palestinos, para se preocupar em melhorar seus laços com o restante do mundo árabe. “Como resultado deste avanço diplomático e a pedido do Presidente Trump com o apoio dos Emirados Árabes Unidos, Israel suspenderá a declaração de soberania sobre as áreas delineadas para a Paz e concentrará seus esforços agora na expansão dos laços com outros países em o mundo árabe e muçulmano”, de acordo com um comunicado divulgado pela Casa Branca e descrito como uma declaração conjunta de Israel, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos.

Voos diretos entre os países

O acordo bilateral a ser assinado irá propor uma série de novidades, incluindo voos diretos entre os países, auxiliando assim o turismo e a paz no Oriente MédioAté o momento, não há nenhuma companhia aérea que opere um voo direto ligando os dois países, muito por conta dos impasses que as nações têm umas com as outras. Se assinado, o acordo fará com que os Emirados Árabes seja o terceiro país árabe a estabelecer relações diplomáticas com Israel, junto com os já citados anteriormente Egito, que assinou um acordo de paz histórico em 1979, e Jordânia, que assinou um tratado em 1994.

O acordo, além de ser bom para os dois países, também pode ajudar no longo impasse que Israel possui com seus vizinhos, potencialmente levando outras nações árabes a seguirem o exemplo. Se os voos realmente começarem, será uma excelente oportunidade para brasileiros chegarem em Israel conectando em Dubai. 

Fonte: The New York Times


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